Descubra como e quando você pode realizar a sexagem fetal em equinos e quais as vantagens que esse exame traz!

Muito comum em seres humanos, a sexagem fetal é uma técnica de exame que pode identificar qual será o sexo do bebê ainda nos primeiros meses. Podendo também ser feito em animais, quando ele é feito em equinos, pode identificar se o potro será macho ou fêmea antes de ele nascer.

Podendo ser feito de diversas maneiras, variando com as condições em que a égua se encontra e o período da sua gestação, ele comumente é feito através de uma ultrassonografia transretal e transabdominal, mas você sabe como e quando realizar a sexagem fetal em equinos?

Quais são os tipos de sexagem fetal em equinos?

Existem dois tipos de sexagem fetal em equinos, são eles:

Identificação das gônadas fetais e genitália externa

Uma das formas de realizar a sexagem fetal em equinos é através da identificação das gônadas fetais e da genitália externa. Esse tipo de exame é feito entre o período de 90 e 120 dias de gestação, podendo ser obtido pelas duas ultrassonografias: transretal e transabidominal.

Assim, já será possível identificar algumas partes do filhote, como os testículos; escroto e uretra (nos machos); glândula mamária, ovários e vulva (nas fêmeas); e prepúcio ou pênis dos potros.

Contudo, é importante salientar que caso a gestação da égua já esteja em um estágio um pouco mais avançado, é recomendado que faça a ultrassonografia transabdominal, devido a posição do feto.

Identificação do tubérculo genital

A segunda forma de realizar esse exame é através de um procedimento conhecido como identificação do tubérculo genital, que deve ser feito entre 50 e 70 dias após a fecundação (ou a data provável em que ela ocorreu).

Com isso, ele vai identificar o processo embrionário que culmina na origem do clitóris (nas fêmeas) ou dos pênis (nos machos). Esse tubérculo migra de acordo com o sexo do feto, enquanto ocorre o desenvolvimento deste embrião.

Por isso, para realizar a observação, é preciso ficar bastante atento. Nos machos, eles ficam localizados bem próximo ao cordão umbilical. Já nas fêmeas, essa estrutura é direcionada para a calda do animal.

Para realizar esse exame nos seus equinos, é fundamental que esteja atento ao período estipulado, pois é a partir dele que ocorre a migração desse tubérculo. Caso passe de 77 dias após a fecundação, a visualização dele pode ser dificultada, uma vez que o líquido fetal fica mais pesado e posiciona o útero para a cavidade abdominal. Por isso, é necessário estar atento.

Mas por que é importante fazer a ultrassonografia e o exame fetal em equinos?

Apesar de muitos criadores ainda não fazerem o exame de sexagem fetal em equinos pela ultrassonografia, preferindo outros métodos de identificação, essa tecnologia é um grande avanço e uma crucial aliada para a produção de equinos.

O que torna esse método tão importante e essencial é que, além de realizar a identificação do sexo do potro (se ele é macho ou fêmea), ele não é invasivo, diferente dos outros. Ou seja, a sexagem realizada com a ultrassonografia não coloca a vida da mãe e do feto em risco, além de garantir maior eficácia no diagnóstico.

Além disso, também traz diversas vantagens, influenciando em diversas decisões do criador, tais como:

• Fixação do valor de mercado;
• Inclusão (ou não) das éguas remates;
• Decidir se quer ou não continuar o cruzamento com determinado garanhão, uma vez que ele pode produzir mais filhotes de determinados sexos;
• E ainda permite o comércio de sexagem equina;

Equipe TudoVet